Como condomínios podem auxiliar no combate ao surto de virose

Além de sol, calor e diversão, as férias de janeiro também podem trazer uma visita nada desejada: a das viroses. Para minimizar os danos que elas podem causar nesse período de descanso e lazer, os condomínios devem tomar algumas medidas de prevenção para proteger moradores e visitantes.

“São iniciativas simples, práticas e sem grandes custos, que além de protegerem os condôminos, ajudam a reduzir a sobrecarga nos sistemas de saúde locais”, afirma André Baldini, diretor de Negócios da Superlógica. O especialista apresenta sete ações práticas para os condomínios se precaverem contra as viroses.

Limpeza das áreas comuns

É recomendado reforçar a limpeza das áreas comuns com produtos que sejam desinfetantes contra vírus e bactérias; atenção especial a superfícies de alto contato, como corrimãos, botões de elevador e maçanetas. Disponibilize também álcool em gel em pontos estratégicos, caso de áreas de maior fluxo de pessoas e salões de festas.

Higienização das piscinas

Mantenha os níveis de cloro adequados e realize regularmente testes da qualidade da água: o uso da piscina pode ser fonte de contágio se o local não estiver adequadamente higienizado. Pessoas com sintomas devem ser orientadas a evitar a utilização do equipamento.

Manutenção das caixas-d’água do condomínio

Verifique se estão tampadas e se a limpeza está em dia. A água pode ser um meio de proliferação de contaminações.

Atenção ao descarte regular e adequado de resíduos

Evite o acúmulo de lixo, assegurando a regularidade da coleta. É preciso ter cuidado principalmente com o descarte de materiais potencialmente contaminados como lenços e máscaras.

Uso responsável das áreas comuns

É prudente evitar aglomerações no condomínio neste período em que as viroses são mais frequentes. Se possível, estabeleça regras temporárias para limitar o número de pessoas presentes em eventos nas áreas comuns.

Conscientização dos moradores

Informação também é fundamental como prevenção. Moradores com sintomas devem ser incentivados a isolar-se e buscar orientação médica; boletins oficiais da vigilância sanitária, da prefeitura e de órgãos de saúde precisam ser espalhados entre os condôminos. Vale ainda reforçar a importância de lavar sempre as mãos e consumir alimentos dentro do prazo de validade e água filtrada ou fervida.

Rede de apoio aos condôminos infectados

O síndico pode organizar um grupo de apoio para entregar medicamentos e mesmo alimentos para moradores que estiverem recolhidos por conta de viroses.