A gestão eficiente dos condomínios no Brasil ganha cada vez mais relevância diante do aumento das despesas condominiais e da necessidade de otimizar recursos. Com isso, o valor da cota condominial pode variar dependendo de fatores como serviços contratados, manutenção de áreas comuns e consumo de água e energia.
Marcelo Assunção, CEO da Wohpag, um banco digital exclusivamente dedicada ao mercado condominial, destaca a importância de uma administração transparente e planejada para evitar surpresas e controlar os gastos. “Um bom planejamento anual é essencial para garantir o controle das finanças do condomínio. O valor da cota condominial está diretamente relacionado ao nível de manutenção e aos serviços contratados, mas é possível reduzir custos sem comprometer a qualidade”, explica.
Entre os fatores que mais impactam o valor da taxa de condomínio, o executivo destaca as seguintes:
Manutenção de áreas comuns
Reparos em elevadores, piscinas, jardins e fachadas podem elevar os custos de maneira significativa. Manutenções preventivas são fundamentais para evitar custos maiores com emergências, e isso deve ser planejado com antecedência.
Serviços terceirizados
A contratação de empresas para segurança, limpeza e portaria representa uma parte importante do orçamento condominial. Renegociar contratos de serviços terceirizados ou buscar fornecedores com melhor custo-benefício pode reduzir essas despesas.
Consumo de água e energia
O uso consciente desses recursos é crucial para controlar os custos. Investir em sistemas de captação de água da chuva, medidores individuais de água e soluções de eficiência energética, como painéis solares, pode reduzir consideravelmente as contas de água e energia.
Fundo de reserva e inadimplência
O fundo de reserva, destinado a emergências e melhorias estruturais, e a inadimplência dos condôminos são fatores que impactam diretamente o valor da cota condominial, mas é essencial para enfrentar eventualidades e deve ser usado de forma planejada e responsável, sendo muitas vezes obrigações previstas na própria convenção dos condomínios.
Cuidados gerais
Para controlar e reduzir o valor das taxas, Marcelo sugere que síndicos e administradoras adotem tecnologias de gestão e realizem revisões periódicas dos contratos, além de conscientizar os moradores sobre o uso racional dos recursos. “A tecnologia pode otimizar processos, melhorar a eficiência operacional e reduzir desperdícios, impactando diretamente na redução de custos”, conclui Assunção.
Com essas estratégias, os condomínios podem manter suas finanças sob controle, garantindo mais previsibilidade e sustentabilidade financeira para os moradores.