Taxa de inadimplência de aluguel sobe no Rio de Janeiro

Dezembro não foi um mês fácil para os proprietário de imóveis da Cidade Maravilhosa, com uma alta da inadimplência em dezembro, chegando a 3,57%, após um registro de 3,50% no mês anterior – uma alta de 0,07 ponto percentual, conforme o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário.

O índice carioca, no período, foi o terceiro menor do ano, atrás apenas dos meses de outubro (3,56%) e novembro (3,50%), mas ainda acima da média nacional, que foi de 3,46%. Entre as regiões do país, o Norte lidera o ranking com a maior taxa de inadimplência do período, com 7,05%, seguido do Nordeste (5,02%), Centro-Oeste (3,67%), Sudeste (3,13%) e Sul (2,73%).

O levantamento aponta que a Paraíba, a exemplo do que ocorreu em outubro e novembro, registrou a maior taxa de dezembro, desta vez com 15,77%. A lista das maiores taxas de inadimplência locatícia segue com Amazonas (12,50%), Pará (8,99%), Rondônia (8,18%) e Acre (6,26%). O ranking dos estados com as menores taxas é liderado por Santa Catarina (1,97%), seguido de Espírito Santo (2,01%), Amapá (2,44%), Minas Gerais (2,60%), Rio Grande do Sul (2,72%), Rondônia (2,72%) e Sergipe (2,99%).

Nos imóveis residenciais, a maior taxa de inadimplência foi na faixa de aluguel de até R$ 1.000 (5,43%) e acima de R$ 13.000 (5,19%), enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 (1,96%). Já em relação aos imóveis comerciais, a faixa de até R$ 1.000 trouxe a maior taxa (6,75%), e a menor foi na faixa de R$ 1.000 a R$ 2.000, de 3,85%. Em relação ao tipo de imóvel, a taxa de inadimplência de apartamentos subiu de 2,22%, em novembro, para 2,36%, em dezembro; e a de casas, de 3,54% para 3,85%. Os imóveis comerciais tiveram 4,49% de inadimplência, 0,35 ponto percentual acima de novembro, que fechou em 4,14%.

“O aluguel é dificilmente o primeiro gasto a ser cortado, afinal a moradia é uma necessidade básica. A taxa de inadimplência está diretamente relacionada aos fatores macroeconômicos da região, como taxa de emprego e PIB, além de ser um forte alerta para a situação econômica da população na região”, afirma Manoel Neto, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica.